Já me perguntei algumas vezes o porquê de ter um blog. Expor pensamentos, idéias ou opiniões para muita gente que não tenho a menor pista de quem são. Abrir meus sentimentos no mundo virtual, coisa que nem sempre faço no mundo real.
Acho que o mesmo vale para cada post no Facebook, cada música que coloco na minha página.
O por quê de fazer isso?
Acho que cheguei à uma conclusão. Escrevo e olho ansiosamente por qualquer resposta para mostrar para mim que não estou sozinho. Escrevo por que sei que em algum lugar alguém está me acompanhando, torcendo por mim ou criticando o que eu faço.
É estranho falar isso, por que tenho muitos amigos, que falo todos os dias, que vejo praticamente todos os dias. Não é essa solidão.
É a solidão do companheirismo. A solidão de não ter que dizer uma palavra, mas mesmo assim dizer tudo para alguém. A solidão de não ter um sorriso que seja só para você, naquele momento em que você mais precisa.
Não falo de sexo. Sexo se acha a qualquer hora dia, para todos os gostos, tamanhos e formatos. Chega, fode, goza, enrola quinze minutos na cama e dá a desculpa mais idiota do mundo para sair correndo dali, algumas vezes sem nem ao menos saber o nome da pessoa.
Falo de sexo com amor. Sexo com a vontade de que aquele momento não termine nunca. Sexo conhecendo o outro corpo como conhece o seu próprio, cada toque nele é como tocar seu próprio corpo, um terreno conhecido.
E há quanto tempo não tenho esse tipo de sexo? Cinco anos? Dez anos? Desculpem-me os namorados que passaram por esse período, mas tesão está bem longe dessa sensação.
Entendem o por quê de querer tanto namorar novamente? Não o namorar apenas para falar que tem um namorado e não está sozinho. Nunca entendi como as pessoas conseguem trocar de namorado como trocam de cueca todas as manhãs, como conseguem confundir amor com tesão.
E entendem também por que a cada nova frustração o sentimento vai se perdendo, vai endurecendo? Por que começa a ficar difícil acreditar no sorriso, acreditar que os dedos entrelaçados podem ser um bom sinal? Acreditar que o interesse é real, e não um passatempo?
Já não sei mais em quais sinais acreditar. Mas começo a aceitar que até o coração mais apaixonado pode se tornar gélido. Só não descobri ainda se pode ficar como as geleiras eternas no topo das montanhas mais altas ou como as geleiras que lentamente se derretem com o efeito estufa, precisando apenas do calor certo.
E não sei mais se quero descobrir a resposta.
Tudo verdade!
ResponderExcluirAdorei...
ResponderExcluirSeu blog é show, adoro suas postagens seus textos e cronicas.
ResponderExcluirAté que enfim falou e disse.
ResponderExcluirMuito lindo o texto adorei. Gosto de saber da sua vida assim a distância, mesmo nunca te vendo pessoalmente ou conversando com você.
ResponderExcluirRsrsrsrs... Isso que dá quer falar de tudo.
ResponderExcluirAmei o desabafo, forte e sensível. Assim como você.
ResponderExcluirAdorei o texto.
ResponderExcluirDemoro a entrar aqui, mas quando eu entro me assusto com suas cronicas.
ResponderExcluirOlha lá hein, isso é falta de que?
ResponderExcluirAdoro seus textos hilários.
ResponderExcluirRsrsrs... SEXO?
ResponderExcluirMuito bom o texto, adorei.
ResponderExcluirMeu pai sempre fala, sexo é fácil difícil é amor. Sexo você encontra num banheiro publico nua praça ou até dentro do ônibus, o tal do amor que é difícil de achar, as vezes até acho que ele nem existe.
ResponderExcluirRsrsrsr... Seja qual for o tema, o que te importa é SEXO! Lembra?
ResponderExcluirVocê é muito louco. Com um deus grego do seu lado ainda vem reclamar que esta sentindo falta de algo? Dá ele pra mim então dá!
ResponderExcluirRsrrsr...
ResponderExcluirmuito foda, ops é de muita foda mesmo... Rsrsrs
ResponderExcluirFazer o que né?
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