7º Post: Da série.
...Precisamos mesmo ser tão críticos?
Como você já deve ter percebido, as pessoas, ultimamente, têm vivido com uma pressa danada. Sem querer pagar de observador nem nada, tenho visto à minha volta pais que não têm tempo de ficar com os filhos, crianças fazendo curso de natação, basquete e origami, gente almoçando em frente ao computador, falando ao celular e escrevendo um e-mail ao mesmo tempo, marcando compromisso atrás de compromisso.
Temos que ler tudo e ainda ter opinião sobre tudo. Ufa! Sei lá quem começou essa loucura, e com certeza não é todo mundo que vive assim, mas, de qualquer forma, parece que a pressa está meio na moda para um bocado de gente. É como se perder tempo fosse a pior coisa que pudesse acontecer. Beleza. Mas, então, por que a inveja não sai de moda?
Calma, não fiquei louco e resolvi fazer perguntas aleatórias. É que, pelo menos para mim, inveja é uma das maiores perdas de tempo que existem.
Veja bem, não estou falando que, se entra uma menina maravilhosa na sua turma, você não pode sentir inveja dela. Ou que é um horror você sentir inveja daquela amiga que já tem certeza do que quer na vida, enquanto você não tem a mínima idéia do que escolher no vestibular (fazer algo de que gosta e procurar pensar se curtiria o dia a dia a profissão, essa é a minha dica express). Ou, então, que é péssimo você sentir mal perto daquela garota que tem uma coleção de folhas raras (sei lá porque você teria inveja dela! Deve ter gente que ama folhas raras). Sentimento é assim, ué: a gente sente e pronto. Então, não faz muito sentido nos sentirmos culpados, concorda?
Eu acho que o problema vem quando a gente começa a alimentar esse sentimento, assim como um pássaro alimenta seus filhotes (ok, sem mais analogias daqui para a frente). Em vez de você tentar levantar seu astral, dizendo-se as coisas como “ela tem, eu não, mas vamos que vamos” ou, melhor ainda, “Legal que ela tem isso, vou tentar ter também” (a não ser que a garota em questão tenha 1,80 m ou algo assim, ok? Aí, não tem jeito, desculpe), você começa a levar aquela inveja adiante, até que ela vai virando amargura. E amargura é muita perda de tempo porque não produz nada: o tempo está passando e você está lá, sofrendo, deixando de crescer, por causa do sucesso de outra pessoa. Pior ainda: você pode tantantantaaaaan... tentar atrapalhar os planos dessa pessoa. Isso é superdinâmico nas novelas, mas, na vida real, é um atraso de vida.
Não sei até que ponto é legal a gente viver nessa correria toda. Lembro-me sempre de uma viagem em que eu e uma amiga queríamos conhecer desesperadamente todas as cidades que a gente visitava: em vez de ficar meia hora num museu e já sair voando para o próximo passeio, não teria sido melhor visitar menos lugares e aproveitar mais? Talvez. O que eu sei é que, se está na moda ter pressa, deixar a inveja pra lá poderia pegar uma carona. Melhor ainda, podia virar um clássico: como, sei lá, uma saia lápis nunca sairia de moda. Bom, chega de analogias.
P.S.: Se a gente gostar de economizar no tempo, então vale a pena economizar na inveja também.
P.P.S.: Amanhã é meu Niver então fica a dica do meus parabéns.
P.P.P.S.: Como em todo ano, neste eu não vou postar nada sobre mim. Como é de se esperar no meu dia, quero comemorar o amor, a vida, a paixão, e muitas coisas que realmente valem a pena.
Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeei! Parabéns, e muitos anos de vida!
ResponderExcluirRealmente a inveja não sai de moda, disse tudo!
ResponderExcluirFELIZ ANIVERSÁRIO, ADOREI O TEXTO. INVEJA É MUITO FEIA!
ResponderExcluirParabéns.
ResponderExcluirAdorei o texto, é muito simples e objetivo, parabéns.
ResponderExcluirMuito bom o texto.
ResponderExcluirParabéns.
ResponderExcluiradorei o texto.
ResponderExcluirMuito legal, acho teus textos bem compreensivos.
ResponderExcluirLegal o texto adorei!
ResponderExcluirMuito louco seu blog adorei!
ResponderExcluirAs férias dexam os outros meios que dispersos percebeu?
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