HIV e o que eu penso sobre.

Acho que demorei um pouco pra falar sobre ele, o temível vírus chamado HIV. Mas como falam por aí, porque falar se você não esta vivendo! Claro que não estou vivendo, mas nem por isso vou deixar minha curiosidade e solidariedade de fora.

Confesso que no meio de tantas doenças conhecidas ou não, ela se destaca mesmo assim. No momento que estamos convivendo com as gripes suínas, dengues e cia... Não podemos deixar de falar sobre ele, esse vírus que nos atormenta desde os anos 70, não que eu vivia nesta época, mas lembro que a partir dos anos 90 ela estourou.

Conversei com meu pai e perguntei como era nos anos 70 e 80, logo que ele se pronunciou, de forma cruel e assombrosa. Meu pai disse que assim como as outras doenças, o HIV parecia que não tinha chegado pra ficar, parecia que era mais um vírus que ia passar com o tempo, e aja tempo. Mesmo depois de quase 40 anos ele ainda nos atormenta. Meu pai disse que ninguém sabia como se pegava, se era no beijo, no ar, no toque, no suor, no abraço, enfim ainda era uma igógnita. Na década de 80 o surto foi maior, sempre dava na TV que alguém tinha sido contaminado pelo HIV, o que resultou num lance terrível, fazia-se grupinhos nas ruas, esquinas, trabalhos, colégios e faculdades; o assunto era sempre o mesmo.

-Sabe quem ta com HIV?
-Não, Quem!
-Fulano.
-Nossa! Meu Deus e agora.
-Está internado.
-Como foi que aconteceu?
-Ninguém sabe como ele pegou!

E quando a pessoa morria logo era um desespero total! meus pais mesmo perderam vários amigos contaminados com o temível vírus.

Até que então foi descoberto os meios de transmissão, você poderia ser infectado por via de uso indevido de seringas, transfusão de sangue contaminado, ou pela relação sexual, esta última é o meu foco, e o meio que faz, ainda hoje mais pessoas serem infectadas. O que resultou numa campanha infinita após a morte do cantor Cazuza (caso mais conhecido no Brasil), e alguns famosos. Sempre você vê alguém falando para usar a camisinha e tal. Confesso que eu sempre uso camisinha, mas as vezes no embalo de sábado a noite esqueço. Espero um tempo e vou fazer o exame, cheio de medo é claro. Não pelo que vou descobrir, mas sim pela reação das pessoas, isso de fato não me incomoda muito mas no mundo que vivemos hoje, mesmo no século XXI, as pessoas ainda tem muito preconceito.

É raro você encontrar alguém que não tenha total preconceito, por mais que diz não ser uma pessoa preconceituosa, sempre vai rolar uma certa desconfiança. Um olhar de lado ou um bico retorcido. Mas sempre haverá um preconceito no fundo no fundo

Deixo aqui meu apelo pra você que lê meu blog, use camisinha nas suas relações sexuais, e se por acaso na hora do envolvimento você esquecer, faça o exame sem medo.

Porque positivo ou negativo o importante é ser feliz!