quinta-feira, 26 de março de 2009

Finalmente, sobre o Clodovil

Eu quis demorar a escrever sobre o cara. Eu gostava dele.

Não sou desses que gosta depois que a pessoa morre, e assim que ele ficou mal vi que todo mundo começou a achar o Clodovil um santo. Mas eu gostava. Entendia que era uma pessoa dificil (dificílima, dizem), mas eu me divertia com ele. Assistia o A Casa é Sua todos os dias, pra ver ele divagando sobre os assuntos (me impressionava a capacidade de falar meia hora sem parar, dando "conselhos" e tudo mais). Era um solitário porque era passional: fazia amigos que viravam inimigos que viravam ex-inimigos, que viravam nada. E voltava a ser sozinho, como morreu.
Achei curioso que os jornais da Globo, como tradicionalmente fazem, não encerraram sem música, em sinal de luto. Os créditos subiram com a trilha normal. Clodovil não apenas foi um contratado da Globo como sabia fazer TV como ninguém, e era, à gostou ou contragosto, uma excelência parlamentar do país. Enfim, eu não sou a Globo, e costumo saudar os que se vão com uma despedida tradicional. É tarde, mas não ia faltar.
À benção, Clodovil.

2 comentários:

  1. adora o clo tbm...

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  2. Thiala Macedo:setembro 14, 2009

    uma vez eu lembro dessa entrevista e vc me falou que gostou muito mesmo desse programa.

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