Não sou desses que gosta depois que a pessoa morre, e assim que ele ficou mal vi que todo mundo começou a achar o Clodovil um santo. Mas eu gostava. Entendia que era uma pessoa dificil (dificílima, dizem), mas eu me divertia com ele. Assistia o A Casa é Sua todos os dias, pra ver ele divagando sobre os assuntos (me impressionava a capacidade de falar meia hora sem parar, dando "conselhos" e tudo mais). Era um solitário porque era passional: fazia amigos que viravam inimigos que viravam ex-inimigos, que viravam nada. E voltava a ser sozinho, como morreu.
Achei curioso que os jornais da Globo, como tradicionalmente fazem, não encerraram sem música, em sinal de luto. Os créditos subiram com a trilha normal. Clodovil não apenas foi um contratado da Globo como sabia fazer TV como ninguém, e era, à gostou ou contragosto, uma excelência parlamentar do país. Enfim, eu não sou a Globo, e costumo saudar os que se vão com uma despedida tradicional. É tarde, mas não ia faltar.
À benção, Clodovil.
adora o clo tbm...
ResponderExcluiruma vez eu lembro dessa entrevista e vc me falou que gostou muito mesmo desse programa.
ResponderExcluir