Dificíl estar aqui sem poder falar desse lugar maravilhoso, nem é pela cidade em si; mais sim pela paisagem que não são muitas, como o parque do Ibirabuera, o Bairro da liberdade, entre outras opções.
Confesso que quando subi neste prédio visitados por turistas do mundo inteiro, não acreditei que fosse tão lindo assim. Se a vista de dia é deslumbrante a noite então deve ser arrebatadora. Mas de cara vi um balão sobrevoando a cidade de São paulo, não pude crer, se me contasem, juro! Não acreditaria. Foi uma visão impressionante, tratei logo de tirar uma fotografia, como não pude fotografar a quem fui visitar, tive que me contentar com o balão mesmo.
Derrepente me deu um louca vontade de ficar por fora da barra de proteção. Gritar e bater no peito feito o King Kong. Foi a sensação mas irradiante que tive naquele lugar, mas como tudo não é flores! Na base da torre, passei atrás de um chinês que posava para uma foto e clic, percebi que tinha ido parar dentro da câmera de seu amigo. Fiquei com uma sensação estranha e imediatamente me solidarizei com esse pessoal que não se deixa fotografar porque diz que a câmera rouba a alma.Fiquei imaginando minha imagem ali, transformada em megapixels, no bolso do chinês. Milhares ou milhões de zeros e uns colocados lado a lado que formam meu nariz, minha orelha, meus olhos, a perna direita levantada, a perna esquerda apoiada... Aí fiquei me imaginando indo no bolso do chinês para uma cidadezinha perdida no interior da China. A família do cara olhando a foto, me vendo ali atrás -- o gringo no fundo da foto --, figurante desconhecido, ignorado, sem nenhuma importância. E vai que o cara imprime a foto, vou ficar guardado no fundo de uma gaveta numa cidadezinha no interior da China, amarelando (foto digital também amarela?), até o dia, quem sabe, que ele faça uma limpeza, ou morra, e os filhos joguem a foto no lixo, e eu, o chinês que posava e o maior prédio de São Paulo vamos parar num forno, ou num aterro. Cruz credo.Depois de subir na torre fomos ao MAM, mas não prestei atenção em muita coisa: só conseguia reparar nas pessoas das fotos antigas, para sempre presas ali dentro, com seus cachimbos, cartolas, bigodes e almas amarelando diante da visitação pública. Todos mortos, que nem eu, um dia, na foto do chinês.
Confesso que quando subi neste prédio visitados por turistas do mundo inteiro, não acreditei que fosse tão lindo assim. Se a vista de dia é deslumbrante a noite então deve ser arrebatadora. Mas de cara vi um balão sobrevoando a cidade de São paulo, não pude crer, se me contasem, juro! Não acreditaria. Foi uma visão impressionante, tratei logo de tirar uma fotografia, como não pude fotografar a quem fui visitar, tive que me contentar com o balão mesmo.
Derrepente me deu um louca vontade de ficar por fora da barra de proteção. Gritar e bater no peito feito o King Kong. Foi a sensação mas irradiante que tive naquele lugar, mas como tudo não é flores! Na base da torre, passei atrás de um chinês que posava para uma foto e clic, percebi que tinha ido parar dentro da câmera de seu amigo. Fiquei com uma sensação estranha e imediatamente me solidarizei com esse pessoal que não se deixa fotografar porque diz que a câmera rouba a alma.Fiquei imaginando minha imagem ali, transformada em megapixels, no bolso do chinês. Milhares ou milhões de zeros e uns colocados lado a lado que formam meu nariz, minha orelha, meus olhos, a perna direita levantada, a perna esquerda apoiada... Aí fiquei me imaginando indo no bolso do chinês para uma cidadezinha perdida no interior da China. A família do cara olhando a foto, me vendo ali atrás -- o gringo no fundo da foto --, figurante desconhecido, ignorado, sem nenhuma importância. E vai que o cara imprime a foto, vou ficar guardado no fundo de uma gaveta numa cidadezinha no interior da China, amarelando (foto digital também amarela?), até o dia, quem sabe, que ele faça uma limpeza, ou morra, e os filhos joguem a foto no lixo, e eu, o chinês que posava e o maior prédio de São Paulo vamos parar num forno, ou num aterro. Cruz credo.Depois de subir na torre fomos ao MAM, mas não prestei atenção em muita coisa: só conseguia reparar nas pessoas das fotos antigas, para sempre presas ali dentro, com seus cachimbos, cartolas, bigodes e almas amarelando diante da visitação pública. Todos mortos, que nem eu, um dia, na foto do chinês.
Realmente São Paulo é fascinante, não mas que o RJ mas tem seus apretextos, eu particularmente adoro essa cidade!
ResponderExcluirJoice Coimbra - SP.
adorei teu blog, além de moderno é muito democraticos de fato é oq eu procurava!
ResponderExcluirBjs e continue assim!
Carla Santana - RJ.
REALMENTE EU ADORO IR PRA SAMPA, MAS ESSA HISTÓRIA DA FOTO, REALMENTE EXITE PESSOAS ASSIM? FIQUEI CURIOSA EM SABER!!!
ResponderExcluirANDRÉIA, SC.